Acabei de ler o segundo volume da série Reis Malditos (mais sobre o primeiro volume, O Rei de Ferro, aqui), intitulada A Rainha Estrangulada.
A saga das desventuras da monarquia francesa após a perseguição à ordem templária e a execução de Jacques de Molay pelo rei Felipe, o Belo, narradas no primeiro volume, continua com a coroação do abobalhado Luís X, o Cabeçudo.
Por ter sido traído por sua esposa e, assim, ter-se visto humilhado perante a nobreza e a plebe, a única coisa que importa para o novo rei é casar-se novamente. Para isso, precisa influenciar a eleição de um novo papa que seja amigável a seus interesses. Em contrapartida, a disputa do governo entre o seu tio, Carlos de Valois, e o antigo ministro do rei Felipe, Enguerrand de Marigny, serve como pano de fundo para o turbulento período, que também narra a ascensão ao poder de uma nova classe social, os banqueiros. E, como o próprio título não nos deixa esquecer, o filme também retrata o período de cárcere da agora rainha Margarida, a adúltera.
Bom livro, boa série, romance histórico muito bem narrado e informativo. E vamos ao próximo volume, assim espero, em um futuro próximo.
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