terça-feira, dezembro 05, 2006

Fim de ano

O fim do ano está chegando e é inevitável olhar para o que aconteceu no período e colocar na balança, para ficar no xavão, para medir o que foi legal e o que não foi.

E como 2006 foi um ano interessante para mim, um ano importante, um ano intenso. Acredito até que seja o ano mais importante de minha vida.

Em 2006 me casei - nada mais importante do que isso, trabalhei muito o ano todo, participei de projetos profissionais independentes (trabalhos esporádicos como professor, analista e programador freelancer, consultor), estudei muito no mestrado que iniciei neste ano (e que pretendo concluir no próximo), enfim, um ano cheio!

Também foi um ano de muitas descobertas e muitas mudanças. Inclusive mudanças de endereço (foram duas no período de um ano - mais do que eu gostaria e estou acostumado). Conheci muitas pessoas fazendo todas as coisas descritas acima e me aproximei mais de universos um pouco diferentes dos quais eu estava acostumado - e como isso é fascinante.

Mas, chego ao final de tudo isso cansado e transformado. Espero poder ter um tempinho de descanso que propicie mais reflexão para que 2007 seja ainda mais proveitoso (e um pouquinho mais light) e prazeroso. Inshallah!

sábado, julho 01, 2006

Brasil perde... de novo!

O Brasil perdeu, de novo, para a França em uma Copa do Mundo. Somos fregueses. Que raiva!
E o que é mais irritante é ver a apatia do time na derrota de hoje. O time não corria, não lutava, não demonstrava que poderia ganhar e nem que queria ganhar. Era revoltante!
Depois de assistir à partida da final de 98, em que o time não se mexia em campo e foi totalmente dominado, achei que hoje veria outra partida. Se eu, um qualquer que só acompanha o futebol, não vivo disso, tinha a França engasgada, imagina então os profissionais da seleção, que viram o sonho de se sagrarem bi-campões em 98 ser tomado!? Eles iriam dar o sangue... Que nada! Novamente, não deram nem o suor.
O ônibus da seleção se dizia monitorado por 180 milhões de corações, pena que os 11 corações em campo não corresponderam à nossa pulsação por eles!
Agora é continuar torcendo por Portugal, que pode não ser brilhante mas ao menos tem sede de vitória!

terça-feira, junho 13, 2006

Copa do mundo e o trabalho

Há muito tempo sou fanático por futebol. Na copa de 90 assisti todos os jogos, era ainda um estudante de 12 anos... A copa de 94 também pude assistir completa, já um rapazinho de 16... A copa de 98 assisti completa pois a UFMS estava em greve (terá sido coincidência?)...
Na copa de 2002 já estava atuando como analista de sistemas... pude assistir à maioria dos jogos devido ao fuso, que faziam com que as transmissões começassem de madrugada e terminassem pela manhã...
Nesta copa vou assistir muito menos jogos do que gostaria... fazer o quê? Os que dá para ver estou tentando encaixar na agenda! Mas não está fácil, pois agora o "trabalho" está muito mais complexo: atuou como professor de orientação a objetos em Java uma vez por semana, presto serviços em uma empresa, faço mestrado, estou atuando como consultor nas sextas à tarde e ainda tenho 3 empreendimentos paralelos em andamento... Haja correria. E ainda tem a copa...

Dancem, macacos, dancem

Recebi por e-mail de um amigo um link para o vídeo "Dance, monkeys, dance", de autoria de Ernest Cline.

http://www.youtube.com/watch?v=iuJ_XRjDRQU

Não conheço Ernest Cline, mas gostei da sua montagem de imagens e do texto que as acompanham. Não concordo com tudo o que é dito, mas com a essência do texto... Vale a pena conferir!

O trecho que mais me chamou a atenção: Os macacos são atormentados por sua consciência.

sexta-feira, maio 19, 2006

Relacionamentos com artistas

É interessante notar como desenvolvemos (ao menos eu desenvolvo, mas estou certo de que não se trata de uma particularidade minha!) uma relação próxima com alguns artistas. É engraçado como aguardamos o novo trabalho de uma banda que gostamos ou quando vamos assistir ao novo filme de um cineasta com o qual estamos habituados ou com o qual nos afeiçoamos.

Essa relação entre o artista e seu público é diferente. Ela se dá através do trabalho, da arte produzida. E é através dela que percebemos os interesses, o humor, os sentimentos, enfim, o estado do artista durante a concepção da obra. É como se uma nova obra fosse um encontro para um bate-papo... mas somente um dos "amigos" fala e apenas um dos "amigos" se interessa pelo que o outro tem a dizer. Certo, isto é um extremo pois vários artistas se interessam sim pela resposta do público e grande parte do público não está nem aí para o que os artistas têm a dizer. Mas, em muitos casos, o que ocorre não é muito diferente do descrito aqui.

Hoje eu fui ver o novo filme do Woody Allen, Match Point, no qual o diretor nova-iorquino conta uma estória de relacionamentos amorosos e de negócios envolvendo os membros de uma família londrina abastada. O filme demostra a maestria de Allen ao construir diálogos e um enredo enxuto mas cheio de detalhes, uma trama que prende a atenção e com boas atuações do elenco bem escolhido. Eis um caso de uma "conversa" entre Allen e o seu público... no caso, eu mesmo. Foi interessante notar a quase ausência de seqüências com algum humor, o que revela um pouco dos interesses do cineasta, ao filmar um suspense psicológico.

Hoje eu fui ao cinema

Pois é... retornei hoje a um ambiente que me faz bem. Fui de novo a uma sala de cinema. E não foi assim algo corriqueiro. Fui ao cinema hoje, uma sexta-feira, às 17:05h... O horário é um pouco esdruxulo, mas os cinco minutos além das 5 é só para o Cinemark justificar que não mais se trata de uma matinê... Sexta-feira, as cinco da tarde!? Isso sim é que é ir ao cinema, colocar isso como uma coisa a ser feita, encaixá-la em seu dia. Não é algo como: "ah, o que vamos fazer agora!?", "ah, vamos ao cinema, o que acha?"... não, ir ao cinema hoje foi uma atividade plena, planejada, desejada.

quinta-feira, maio 18, 2006

Cinema, música e aspirinas...

Pois bem... já estamos quase no meio do ano. Não há como negar que tenho visto menos filmes do que gostaria e, uma constatação recente que tem me perturbado um tanto, também tenho ouvido muito menos música do que gostaria!

Este ano houve outro festival de cinema aqui em Campo Grande. Assisti alguns e gostei da maioria. Não gostei do filme que estou parodiando no titulo deste post, o "Cinema, Urubus e Aspirinas". Gostei de Cidade Baixa, de Flores Partidas, de Uma Mulher contra Hitler, gostei mais ou menos de Mulheres do Brasil, mas gostei mesmo de Apenas um Beijo, do Ken Loach. É um romance étnico, daqueles em que o conflito, a impossibilidade, se dá devido a diferenças entre as raças dos envolvidos. E a condução é brilhante, as interpretações sensíveis... vale a pena. Flores Partidas também é muito bom! Gosto dos filmes que já vi do Jim Jarbusch, exceto pelo Trem Fantasma, que não tem mesmo pé nem cabeça...

Mas isso não vem ao caso... O que vem ao caso é que o meu tempo está muito curto. Tenho assumido muitos compromissos e meu tempo é contado.

Passo a semana, na verdade, saltando de tarefa em tarefa e elas são as mais diversas possíveis. Por um lado, é legal testar a si mesmo em diversas atividades que exigem diferentes habilidades. Por outro, tem horas que dá uma vontade de não fazer nada (ou de ir ao cinema, ou de ficar namorando bem tranqüilo, ou de ouvir música e relaxar, ou de ler, ...) e o sentimento de responsabilidade cobra... nunca têm o mesmo prazer quando sabemos que não devemos.

Mas não devemos mesmo? Sempre acreditei que temos que ter lazer e que é ele que nos dá o balanço necessário para encararmos os desafios que traçamos para nós. Se não houver um tempo para descansar a mente, a mente pode, sim, pifar e te deixar na mão. O que será pior!?

Muito do que não faço está diretamente ligado ao muito (ou pouco?) que eu faço.

Quanto ao fato de estar ouvindo música, disse acima que isso tem me deixado alerta. Isso se deve ao fato de eu basicamente me encontrar nas músicas que eu ouvia. Eu tinha fases bem definidas. Tinha uma época que eu estava um tanto Los Hermanos, antes disse havia ficado um pouco Queens of the Stone Age, até que fiquei um pouco Placebo e um pouco Tindersticks. Já fui um pouquinho Paulinho Moska e um tanto Nando Reis também.

E agora? Parece que a música deixou de me importar tanto... mas isso não é verdade. Acredito que a falta de tempo e o fato de estar dividindo o mesmo espaço com a Dri (minha noiva amada) mudaram meus hábitos. Não ouço mais as músicas que quero, quando quero, no volume que quero... E isso vai perdendo o valor... ou ao menos, vai perdendo o espaço que tinha.

Mas também não paro em casa o suficiente e, no trabalho, compenso um pouco isso. Mas lá não posso ouvir o mesmo CD o dia inteiro, como costumava fazer. Ao menos eu consigo ouvir o mesmo CD todos os dias uma vez. É claro que chovem reclamações, mas eu ouço e no meio das reclamações ainda ouço algumas (poucas) vozes de apoio. O eleito? Leonard Cohen. Se tivesse que responder, diria que hoje estou um pouco Leonard Cohen... Stranger song é o meu hino matinal.

Mais um retorno

E cá estou de volta em mais um retorno definitivo. Agora é para valer, como foram também, ao menos em intenção, as outras vezes!

Reli meu último post para ver o que aconteceu de lá para cá... e percebo, estarrecido, como o tempo passa rápido.

Lá eu dizia que havia acabado de encerrar um ciclo de professor e que ia iniciar o mestrado. Hoje recebi minha primeira nota de prova no mestrado e estou com uma forte impressão de que iniciarei um novo curso, como professor, ainda este mês. Desta vez ensinarei e estudarei conceitos de orientação a objetos com prática em Java.

E o meu casamento não sofreu novas alterações de data, mas está bem mais próximo do que antes. Tudo é, de fato, muito relativo. Até o que não muda, muda.

E assim vamos levar. Recebi um novo impulso (sempre da minha linda, que me impulsiona para tudo que faço) e cá estou respondendo... E agora que respondi, quero ver se me permitirei escrever mais e mais freqüentemente...

sábado, fevereiro 18, 2006

Breve resumo de algumas novidades(?)

Bem, de volta ao prazeroso oficio de escritor... durante a minha ausência eu iniciei, e já concluí por enquanto, uma carreira de professor. Dei aulas de lógica de programação e PHP para 3 turmas, na Treinacon. Muito legal a experiência, que pretendo prosseguir com outros cursos.
Na mesma linha, estou iniciando na primeira semana de março o meu curso de Mestrado na UFMS. Meu orientador será um grande amigo, Fabio "Beleza" Viduani.

O meu casamento com a minha linda será em setembro... ia ser dia 9 mas dai os padrinhos de casamento Joe e Elisa avisaram que seria complicado comparecer nesta data e remarcarmos para o dia 2 de setembro. O primeiro casamento antecipado da história! É o amor e a ansiedade, não vemos a hora de sermos marido e mulher.

Texto recebido por e-mail

Como ando meio sentimental e preguiçoso, vou reativar o meu blog através da ancestral arte de copiar e colar um e-mail recebido. No caso, um e-mail com um texto simples mas sincero recebido de um amigo, o Rafael Barriga.

É difícil fazer alguém feliz

Assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.
É difícil ser fiel, assim como é fácil se aventurar.
É difícil valorizar um amor, assim como é fácilperde-lo para sempre.
É difícil agradecer por hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil abrir os olhos e enxergar o que de bom a vida te deu, assimcomo é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim comoé fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil faze-la chorar.
É difícil se pôr no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
É difícil ver o trem partindo, assim como é fácil pedir para ficar quem quer te levar.
Se você errou, peça desculpas!
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o!

É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo,diga!
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça!
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o!

É difícil se entregar? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida, mas com certeza nada é impossível!
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,
mas também tornemos sonhos em realidade!...

"Sua vida é preciosa para Deus"