sexta-feira, março 25, 2005

O Indecifrável

Eu gosto de procurar o indecifrável
até mesmo nas coisas mais simples.
Mas já não as encontro.
Não, não as decifrei.
Parei de vê-las.

Guerreiro queria ser, mas não me tornei.
A vida não me talhou assim.
Terá sido bom?

Sonhei com o impossível, um dia desses,
e nem consegui reproduzir o sentimento
como já fiz outrora.
O processo de cristalização me consumiu.

Mas não sou cristal, nem diamante, nem negro.
Sonhei com o possível por duas vezes.
Uma ontem e outra há um ano.

Mas o possível torna-se impossível
quando acordo, pois sou eu quem tem que
realizá-lo e não minhas vontades subconscientes.

Acordado eu também sonho. E falo sobre meus
sonhos, com meus amigos imaginários.
Agora eu imagino como eles devem
se sentir a meu respeito...
Sou um sonhador de cristal escurecido,
mas queria ser um guerreiro.

Em inglês soa bem também: "warrior".
Guerreamos diariamente em nossas vidas.
Somos fortes, vencedores?

Hitch

Assisti Hitch ontem a noite. Não vou ficar comentando sobre o filme aqui pois não tem muito a ver, o filme é divertido, trata do seu tema inusitado de forma interessante e tem um casal secundário mais interessante que o casal principal.
O que aconteceu no filme que mereceu mesmo a minha atenção foi:
Em um determinado momento do filme um personagem tem os pêlos de suas costas depilados. E ao gritar de dor a legenda que apareceu foi: "Cacilda Becker". Ué!? Que coisa, o Leandro virou tradutor de cinema? Não sabia que o curso de Física tinha tantas áreas de atuação!