Maria do Céu é divina! Talvez o show brasileiro - juntamente com Los Hermanos - que eu mais queira ver hoje em dia. Só hoje me dei conta de que ela jamais foi citada aqui no "Versos do Dia". Absurdo! Perdoe-me, Céu!
Para compensar meu erro e atraso, segue a letra completa de "Mais um Lamento"...
Vai ser difícil, vai
Encontrar um amor como o seu, ai
Como dói no meu peito
Seu gosto é bem do jeito que eu gosto
Bem do jeito, lamento
Que é só mais um lamento entre tantos já feitos
quisera desse jeito lembrar de outros tempos
só pra matar um pouco a saudade
mesmo assim querendo que você não ouça
meu grito aqui de longe
minha dor, meu lamento
...E três versões da música em vídeo, uma melhor do que a outra. Primeiro, cantando junto com a Mariana Aydar em um concerto no Ibirapuera:
Depois, o clipe oficial da música:
E finalizando com a melhore versão, com Paulinho Moska em bloco do programa Zoombido:
(Chefe): O Ted pode explicar o que você precisa fazer antes da migração da plataforma.
(Dilbert): Não, ele não pode não...
(Dilbert): O cérebro do Ted é para onde o conhecimento vai antes de morrer.
(Dilbert): Ele não é bom em explicar as coisas.
(Dilbert): O conhecimento pode até estar lá no cérebro dele, mas está preso em uma armadilha.
(Dilbert): Infelizmente, a incompetência do Ted é tão inacreditável que você literalmente não acredita em mim.
(Dilbert): Na verdade, você vai achar que o Ted me explicou tudo certinho mas fui eu quem esqueceu tudo.
(Dilbert): Eu estou perdido antes mesmo de começar. O que acha de simplesmente declararmos o nosso fracasso e seguirmos em frente?
(Chefe): Por mim, tudo bem.
(Dilbert): Vitória parcial!!!
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Esse comic é ainda mais engraçado para pessoas que, como eu, tem um amigo (e colega de trabalho) que se chama Ted. :-)
Para começar, inexplicavelmente, voltei para uma fase Raul Seixas. Quem diria!?
O homem era controverso. Se envolveu com drogas pesadas e ocultismo. Pirou de vez em meados da década de 80 - a entrevista dele no Jô em que ele simplesmente não fala e fica olhando para a câmara por longos segundos é antológica. Até sua morte prematura no final da mesma década.
Mas é inegável, gostem ou não, que ele é um dos pioneiros do rock no Brasil. E ajudou muito a popularizar o gênero durante a década de 70, com suas letras lisérgicas e suas baladas cheias de temas tabu como adultério (A Maçã), sexo (O Rock das Aranhas) e drogas. Rock'n'roll em estado puro. O mais surpreendente é analisar o Raul lírico, aquele capaz de belas composições, ótimos arranjos e letras cheias de nuances.
Não é o caso da música que escolhi para essa segunda análise de contraste musical. O que me leva ao segundo personagem desse texto: Pitty. Eu gosto da cantora baiana - e não deve ter sido fácil ser rockeira na terra do axé. Ela tem uma carreira-solo que bombou no início dos anos 2000, com algumas ótimas canções, mas depois deu uma desaparecida, assim como todo o rock brasileiro. Ou eu deixei de acompanhar, não sei... Mas vi, por conta da fase Raul, o vídeo abaixo.
Pois é. Achei muito fraco. O arranjo não é pesado como ao princípio indicou que seria. Ficou entre uma homenagem e algo indefinido, um tanto sem jeito. E Pitty simplesmente não acerta. Não consegue passar a energia e, principalmente, o sarcasmo da versão original. Não ficou mais pesado, não ficou com uma identidade própria e, enfim, não disse a que veio.
A música em si tem uma letra com bons trechos, que até valeriam marcar presença no "Versos do Dia", tais como:
"...Enquanto eu provo sempre o vinagre e o vinho; Eu quero é ter tentação no caminho
Pois o homem é o exercício que faz
Eu sei;
Sei que o mais puro gosto do mel
É apenas defeito do fel
E que a guerra é produto da paz O que eu como a prato pleno
Bem pode ser o seu veneno
Mas como vai você saber... sem tentar?..."
Uau!! Schweppes Mandarine (Tangerina) é MUITO BOM! Não achei que um dia diria isso, mas creio que a Fanta Uva perdeu o posto de melhor refrigerante do mundo! :-)
"Meu sofrimento é fruto do que me ensinaram a ser
Sendo obrigado a fazer tudo mesmo sem querer Quando o passado morreu e você não enterrou
O sofrimento do vazio e da dor
Ficam ciúmes, preconceitos de amor E então, e então? É preciso você tentar
Mas é preciso você tentar
Talvez alguma coisa muito nova possa lhe acontecer Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu
Por isso mesmo, eu não confio nela eu sou mais eu Sim... pra ser feliz e olhar as coisas como elas são
Sem permitir da gente uma falsa conclusão
Seguir somente a voz do seu coração E então, e então E aquela coisa que eu sempre tanto procurei
É o verdadeiro sentido da vida Abandonar o que aprendi parar de sofrer
Viver é ser feliz e nada mais..."
Mais uma ideia maluca me passou pela cabeça. Vou criar uma nova seção neste blog dedicada a música, para complementar o ''Versos do Dia'', que tem por objetivo registrar trechos de músicas que marcaram um dia especial em minha vida.
A ideia por trás do Contraste Musical é auto-explicativa: realçar diferenças marcantes entre dois artistas. Seja estilo, seja qualidade, sejam características. Não é, porém, algo que se julga definitivo, mesmo que seja apenas minha opinião. Será, sim, minha opinião mas por vezes não sobre o artista em geral, mas sobre a visão de dois artistas sobre uma mesma música. Enfim, o que valerá será sempre o realce do contraste.
Para inaugurar, escolhi dois artistas que gosto muito: Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu e agora também com carreira-solo sólida, e o grande Zé Ramalho, baluarte da música popular brasileira. E o contraste é: voz de trovão x voz das nuvens. Ele, dono de uma das vozes mais marcantes da MPB, extremamente grave e com uma assinatura vocal que faz com que saibamos que é ele quem canta já no primeira palavra cantada. Ela não fica atrás, mas do outro lado do espectro. Voz delicada, doce, suave.
E não há uma forma mais clara de se fazer isso do que exemplificando. Versão do Pato Fu para "Frevo Mulher", em apresentação ao vivo do show "Música de Brinquedo".
E aqui, registro da mesma canção pelo seu intérprete original.
"I hope you'll understand
That I can't always come when you call
Understand everybody has their faults
Please understand not to worry who I'm with or what I do
Cause I understand that I'm in love with you
Do you understand that I'm in love with you..."
Acho que não é a toa que este ritmo é chamado soul. Joss Stone apareceu aqui nos meus últimos 3 versos do dia (e tem potencial para mais) pois canta sua alma e as vivências de cada um. Dores, desencontros, vontades, anseios. E cada alma pode encontrar seu espelho.
"A loss that would have thrown A hole through anybody's soul And you were only human after all So don't hold back the tears my dear Release them so your eyes can clear I know that you will rise again But you gotta let them fall I wish that I could snap my fingers Erase the past but no You cannot rewind reality Once the tape's unrolled..."
Essas meninas me ensinaram muito sobre superação. O esporte ensina. O esporte emociona. Parabéns, equipe feminina brasileira bicampeã olímpica. Dani Lins, Sheilla, Thaisa, Jaqueline, Fernanda, Fabi, Fabiana! Vocês são demais!!
(Charlie Brown): Qual é o problema com você?
(Charlie Brown): Outros cachorros ficam pulando para cima e para baixo quando os seus donos chegam da escola...
(Charlie Brown): ...
(Charlie Brown): Esse é o saltar para cima e para baixo mais sarcástico que eu já vi!
Pois é, aqui vou continuar postando sobre cultura pop em geral: quadrinhos, música, filmes! E para o novo blog (esfarelado.com) vou procurar desenvolver um pouco mais crônicas, refletir um pouco sobre essa experiência que é estar vivo, ter que tomar decisões mesmo vivendo em dúvidas.
Vamos ver quanto tempo as teias de aranha precisarão para se acumular.
(Chefe): Eu briguei com o meu superior para conseguir um aumento para você mas eu perdi.
(Chefe): Eu estou sempre lutando por você por trás das cortinas.
(Alice): Você é um excelente chefe sempre que não se há testemunhas confiáveis.
(Chefe): Obrigado.
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Essa tirinha, como tantas outras que tenho publicado, além de divertida contém uma vontade subliminar muito mais profunda. Não é apenas no ambiente de trabalho que sentimos que, por vezes, palavras não condizem com ações ou, ainda mais relacionado com o tema da tirinha, notamos que os comportamentos são absolutamente diferentes quando a pessoa se sente não observada, sem a presença de testemunahas confiáveis.
Dia desses acordei e ouvi a seguinte pergunta em minha sonolenta cabeça: "Você está bem ai, não é mesmo?".
Em minha cabeça estar bem não é mal. Mas a frase soou quase que em um tom acusatório.
Mas, mudando um pouco de assunto, o que levam duas pessoas, no mundo de hoje, a ficarem juntas? É claro que a motivação para tanto não pode ser o fato de uma delas estar mal e nem o fato de a outra estar bem... isso seriam motivos não muito honestos para unir forças. Mas acontece. Imaginem uma pessoa, adulta, dona de seu nariz, independente, profissionalmente estabelecida e com situação financeira estável. Além disso, mantém uma boa rede de amigos, uma vida social ativa e uma vida amorosa saudável, mas que não seja casada. O que falta a essa pessoa para que ela decida juntar as escovas de dentes com sua companheira(o)? E por que ela deveria fazer isso? Na minha opinião, a explicação para alguém se casar (no sentido de passar a morar junto com seu companheiro e com ele dividir a experiência de viver) passa por um lado pelo desejo do permanente, do duradouro e, por outro, pelo conceito de família. É difícil pensar em filhos se não for para vê-los crescer, participar de cada pequeno momento desse crescimento e prepará-lo para a vida adulta da melhor maneira que formos capazes de fazer. Esse processo todo dura pelo menos 17 anos ou, principalmente nos dias de hoje, muito mais do que isso. E ainda que ter filhos não esteja nos planos do casal, apenas ter uma família para chamar de sua já é motivador o suficiente. A explicação para alguém querer se casar passa também pelo amor. Ao menos nos países ocidentais, os casamentos tradicionais e arranjados entre as famílias são coisas do passado e hoje em dia casa-se quando assim deseja-se. Há ainda as exceções dos casamentos forçados por uma gravidez imprevista. O que ironicamente leva ao mesmo motivo que apresentei anteriormente, o de ter uma família, mas de uma maneira torta. Amor e desejo de construir família não são, contudo, suficientes e nem necessários para que um casamento funcione. Explico. Há casamentos sem amor que funcionam, já que há respeito entre o casal e a relação é azeitada, sendo mais dinâmica, simples e até prazerosa para os dois viverem juntos do que seria separados. Claro que o significado exato do verbo "funcionar" na frase anterior pode ser questionado, visto que para muitos o "funcionar", neste contexto, deve passar pela existência do amor. Contudo, há também relacionamentos em que as duas pessoas se amam e até querem ficar juntas, mas que a rotina e as diferenças de personalidade podem fazer com que a vida a dois fique longe do conceito de paraíso. A pergunta permanece. Por que duas pessoas deveriam ficar juntas para o resto das suas vidas? Essa escolha fecha tantas possibilidades quanto abre outras e como decidir qual dos dois caminhos é o melhor para se seguir? Não tenho resposta para uma pergunta tão difícil mas o meu ponto aqui não é respondê-la. Minha vontade é apenas a de pontuar o quão complexo algo tão simples pode parecer e afirmar poucas coisas que julgo saber a respeito. (1) Esse tipo de decisão deve ser tomado quando estivermos bem com a gente mesmo. Só assim seremos honestos conosco quanto aos reais motivos de estarmos decidindo o que quer que seja e (2) por mais que racionalizar, pensar, entender, pesar cada pequeno detalhe sejam processos de extrema importância em busca do auto-conhecimento, esse tipo de decisão não é lógico. Devemos deixar a intuição, a nossa vontade nem sempre manifestada agir e ter um peso. Só assim não correremos o risco de vivermos absolutamente coerentes, mas manchados por arrependimentos e amarguras. Um outro ponto é que eu começo a achar que os conceitos para os quais damos nomes, tal como amor e respeito pelo próximo, não querem, no fundo, dizer muita coisa, já que cada um interpreta essas palavras da maneira que julga melhor. É fácil dizer e ouvir "eu te amo" ou "eu sempre procurei te respeitar", mas o que isso quer realmente dizer?
Pois bem... fiquei tão fascinado pelo concerto da Camille que vou repetir! Estarei no dia 28/10, em Nîmes, para mais uma dose e, de quebra, poderei conhecer essa que aparentemente é uma bela cidade! Cheia de remanescências da época em que tratava-se de uma cidade romana perdida aqui na Gália. A arena romana de Nîmes é uma construção no estilo do Coliseu romano, com a diferença de ainda estar inteiro! Belo monumento que com certeza vai proporcionar, juntamente com as diversas outras visitações de ruínas romanas da cidade, um ótimo complemento ao meu bis de Camille.
Como se isso não bastasse, eis que antes de ver Camille, verei Dido ao vivo! Em Paris, ela vai
se apresentar no dia 30 de setembro em um lugar também fantástico, a Santa Capela de Paris
(Sainte Chapelle)! Antiga capela que atualmente foi convertida em sala de
espetáculos, geralmente recebendo concertos de música clássica e que vai receber a britânica de voz angelical - nada mais adequado. Vai ser muito bom ouvir canções
como Hunter, Thank You, Life for Rent e I'm No Angel ao vivo e em lugar tão bonito!
O melhor de tudo!? Os preços! Ingressos e passagem de ida e volta para ver Camille não chegaram a 70 euros e por 100 euros vou e volto a Paris, assisto ao concerto e ainda me hospedo em um albergue não tão longe de Sainte Chapelle!
Completando o post com músicas e os versos do dia!
Hunter
Thank you
"I want to thank you for giving me the best day of my life..."
(Chefe): Nós precisamos de ideias criativas para nosso próximo produto.
(Chefe): Mas não as suas (olhando para o Wally). Suas ideiais são horríveis.
(Chefe): E não sugiram nada que já esteja sendo feito. Isso só serve para evidenciar publicamente sua ignorância.
(Chefe): E não quero ouvir ideiais que custem dinheiro ou que aumentem os riscos.
(Chefe): Como sempre, eu vou avaliar cada ideia repetindo-a lentamente enquanto eu olho para vocês com desdém.
(Chefe): Se vocês aparecerem com uma boa ideia, eu vou deixá-los seguir adiante com o projeto em complemento às suas atividades atuais.
(Chefe): Quem quer começar? (Chefe): Como eu contratei tantas pessoas que não tem ideias?
(Consultor): Provavelmente má sorte.
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Às vezes queremos muito que as pessoas sejam de alguma forma... mas nem sempre percebemos que o terreno que criamos para que isso aconteça é totalmente estéril.
(Colega): Nós precisamos aperfeiçoar nosso suporte de informações relevantes por setor para o nosso pacote de ferramentas de avaliação de risco.
(Colega): Você me entendeu?
(Dilbert): Talvez. Você quis dizer que não sabe se comunicar?
(Colega): Não.
(Dilbert): Oh... então eu não entendi.
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Às vezes não é tão fácil quanto parece. A língua falada ou escrita não são suficientes para nos expressarmos, seja para descrevermos o que pensamos seja para descrevermos o que sentimos. E quando precisamos de uma mistura dos dois, então, Deus salve-nos todos. Hein!?