Olhe as estrelinhas em minha barriga, são quatro.
Olhe as nuvens que são minhas mãos.
Repare o quanto eu me pareço com o sol
em meu luar ensurdecedor e voraz.
Comeram a cabeça do morcego, e não fui eu.
Comeram a cabeça da abelha, e não fui eu.
Eu comi a boca de quem comeu!
Na floresta de noite escura estudei.
No vulcão em erupção me moldei.
Mas foi sempre em seus braços que chorei...
P.V.M.
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