...e lá se vão duas semanas que me mudei. Mudei de Campo Grande, algo que por muito tempo quis, mas que na hora H causou uma profunda dor. Foram várias despedidas, na última semana antes da mudança e o clima de saudade, de que eu estaria perdendo muitas coisas como minha esposa, filhas, família, amigos, minhas comidas favoritas, meu futebol de domingo a tarde, meu fuso horário predileto.
Mudei. E nessas 2 semanas já passei por poucas e boas. Na primeira me adaptei ao fuso e cuidei de papeladas para a inscrição no doutorado. Na segunda corri feito um louco para alugar um apartamento, o que finalmente consegui na última sexta-feira. E corri à mil com o doutorado, já que estivemos em semana intensa, recebendo visita de pesquisadores da Itália e Holanda.
Mudei, mas nada mudou quanto à saudade, à falta que as coisas das quais me despedi fazem. Talvez, elas estejam se intensificando, me deixando mais sensível à tudo que remete ao Brasil e ao que lá deixei. Se vejo um cachorrinho passeando ou leio (ou ouço) falarem das minhas cachorras, já lacrimejo. Hoje, fiquei extremamente sensibilizado ao ouvir um álbum do Arnaldo Antunes, que estava ouvindo há uns 3 ou 4 meses com frequencia no Brasil. Tem uma música em que ele convida o ouvinte para passear e nesse momento também lacrimejei.
Bem, esse foi o post sentimental. Vou providenciar alguns mais curiosos ou divertidos sobre as aventuras vividas, em especial um envolvendo uma bicicleta alugada.
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