quinta-feira, novembro 29, 2012

Versos do Dia: Paciência (Lenine)



"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

(...)
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara..."

segunda-feira, novembro 26, 2012

Versos do dia: Agradecimento (Bárbara Eugênia)



"Fui embora
Larguei tudo que fomos
Sonhos que construímos
A casa que sonhamos

Fui embora
Larguei tudo que rimos
O quarto em que dormimos
A vida que levamos

Precisei não te fazer sofrer ainda mais
Precisei me ver feliz, estar em paz

Tinha medo do que seria
Medo de ficar sozinha
De ficar sem esse amor
Que foi meu lar e meu coração
Foi meu abraço e meu cuidado
Mas passou a não bastar

Tive que fugir pra tentar chegar em algum lugar
Tive que fugir pra tentar chegar em algum lugar
Tenho que me despir de tudo pra ver o que realmente há
Você foi meu amor e por isso agradeço
E me fortaleço sabendo que um amor assim já esteve aqui e um dia vai voltar."

domingo, novembro 25, 2012

Versos do Dia: Curinga (Sofia Basso)


"(...) Tua batalha, já faz tempo, tá perdida.
Vou te falar sem rodeios, pare de me rodear (...)
Entrar nesse barco é pedir para se afogar."

sexta-feira, novembro 23, 2012

Versos do Dia: Bobagem (Céu)


"Minha beleza não é efêmera
Como o que eu vejo
Em bancas por aí
Minha natureza
É mais que estampa
É um belo samba
Que ainda está por vir...

Bobagem pouca
Besteira
Recíproca nula
A gente espera (...)"

quinta-feira, novembro 22, 2012

Snoopy em "As coisas sempre podiam estar piores"


- Veja só.
- Todo mundo comendo peru hoje e eu, só porque sou um cão, tenho comida de cão.
- É claro, podia ser pior...
- eu podia ter nascido peru!

quarta-feira, novembro 21, 2012

Versos do Dia: Seu Tipo (Filarmônica de Pasárgada)






"(...) Mas é que ela nunca veio num show
Já fui cover da Madonna, do Elvis e do Magal
Do Bruno e do Marrone, e do Mamonas, do Ramones, da Sandy, 

do Sepultura, de Caetano e Rauzito
E eu nunca faço o seu tipo!"


terça-feira, novembro 20, 2012

Dilbert e a chave para o sucesso


(Chefe): Persistência é a chave para o sucesso.
(Chefe): A outra chave para o sucesso é saber quando parar.
(Dilbert): Seus conselhos são contraditórios. Não faz sentido.
(Chefe): Porque flexibilidade é a chave para o sucesso.

domingo, novembro 18, 2012

Calvin melancólico...


(Calvin): Eu queria que fosse inverno.
(Pai): Bem, ainda vai demorar um pouco.
(Calvin): Então eu queria que fosse primavera ou verão.
(Pai): Você não gosta do outono?
(Calvin): Ah, outono é legal.
(Calvin): Eu não gosto é do presente.

sexta-feira, novembro 16, 2012

Versos do Dia: 1,2,3 (Camille)



"1, 2, 3 
Y en a 1 de trop 
C'est pas toi c'est l'autre 

Assis en face un soir 
Beau comme un étranger 
On a échangé un regard 
Et maintenant je veux t'échanger 

1, 2, 3 
C'était mieux à 2 
Les yeux dans les yeux 
Mais pas 2 sans trois 
Je veux vivre sans toi 
Ou bien tout se trouble (...)"

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E a Mariana Aydar, que gosta muito de Camille, aparentemente, fez uma bela versão dessa música. Poderia estar no "Constraste Musical", mas preferi apenas linkar aqui...


terça-feira, novembro 13, 2012

Le Petit Parkour

Propaganda do Guaraná Antarctica para lançar a versão em garrafa pequena de seu refrigerante. Qual a melhor forma do que contextualizar com o "novo esporte radical", variação muito mais "loque" do Parkour original! :-)

segunda-feira, novembro 12, 2012

Versos do Dia: Just Could'nt Tie me Down (The Black Keys)



"You let me know 
How you've changed 
I can't tell 
In any way 

You sent a message 
To my mind 
Without reason 
Without rhyme 

 Happiness 
Come around 
Just couldn't tie me down..."

sábado, novembro 10, 2012

Os Vingadores do Futuro

Assisti ao remake do clássico O Vingador do Futuro e não sabia o que pensar ao sair da sessão. Eu tinha gostado do filme mas também tinha visto uma série de problemas e tive a clara sensação de que poderia ter sido muito melhor. Era inevitável, também, comparar com o original. Só agora, que acabei de reassistir o filme com o Schwarza é que eu poderia fazer uma comparação, mas já esqueci a maioria dos detalhes da nova versão, o que, de certa forma, entrega bastante sobre sua qualidade.















Os produtores da nova versão, como sempre, justificaram a revisita dizendo-se interessados em se aprofundar no material original do conto de Philip K. Dick, que já nos brindou com Blade Runner e Minority Report, por exemplo. Nunca li o conto e, portanto, não sei julgar se a principal mudança com relação ao enredo do filme original é mais ou menos fiel, mas acreditando nos produtores, suponho que sim. Basicamente, não há Marte neste filme! E isso representa um de seus pontos fortes.














Outros dois pontos positivos da nova versão e que, de certa forma, justificam sua existência são o seu design de arte que concebe um futuro realista, convincente e deslumbrante e a nova escalação de atores, muito melhores do que os da versão original. É claro que Farrell não é um brutamontes como Schwarzenegger e consegue conferir muito mais humanidade e complexidade em sua atuação. Porém, com relação ao personagem principal (Quaid) e suas atuações, o que mais me chamou a atenção era a necessidade típica dos anos 80 e da persona de Schwarza de incluir uma frase de efeito ao final de cada cena, de cada inimigo batido. Soa completamente artificial e caricatural. As duas intérpretes de Lori, a esposa de Quaid, são equivalentemente belas mas aqui o personagem de Sharon Stone é muito melhor construído e cumpre seu papel na trama de modo muito mais eficaz do que a absurda e incansável máquina de guerra vivida por Kate Beckinsale no novo longa. Por falar nisso, para mim, esse personagem é o responsável, sozinho, por arruinar o novo Vingador do Futuro.














O futuro que a versão de 1990, de Paul Verhoeven, apresenta envelheceu mal e já não convence ao ser assistida nos dias de hoje, merecia uma nova roupagem. Como Marte não é parte da nova trama, não temos também os mutantes (a não ser em uma homenagem ao filme original totalmente despropositada e sem sentido no novo contexto). A trama social, contudo, é ainda mais envolvente, mostrando que a Terra agora é habitada em dois pólos, o norte super desenvolvido, rico e elitizado e o sul, pobre, dos operários, uma favela high-tech. Todos os dias, os operários vão trabalhar cruzando a Terra pelo seu centro, em um grande elevador que representa um dos melhores achados do novo filme.

Exatamente como no original, Quaid é casado com uma mulher que o ama, tem um emprego e aspirações de ter uma vida melhor e é atormentado por sonhos nos quais se vê com outra mulher, Melina, lutando contra um inimigo desconhecido. Descontente e sonhando em viver experiências diferentes, procura a empresa Rekall que vende viagens de sonhos através de implantes de memórias. Em seu pacote de "férias", inclui um opcional para viver a vida como um agente secreto mas no instante em que a aplicação tem início, Quaid passa a ser perseguido por agentes do governo que querem matá-lo e, a partir dai, o(s) filme(s) mergulha(m) em cenas de perseguição e na eterna incógnita se estamos acompanhando o sonho de Quaid ou se, de fato, ele era um espião. A trama política, nos dois filmes, é interessante e prende a atenção e o jogo duplo de Quaid/Hauser é bem arquitetado. O filme de 90 explora melhor a dúvida se o que acompanhamos é um sonho ou a realidade e tem um charme insuperável, além de toda a ambientação em Marte.

Gostei bastante da versão nova, acho que a atualização foi válida. Mas foi bastante divertido rever o original. Empate técnico, no embate entre a nostalgia e a tecnologia.

sexta-feira, novembro 09, 2012

Calvin e eu: praticamente iguais!


(Professora): Calvin, você pode nos dizer o que Lewis e Clark fizeram?
(Calvin): Não, mas eu poso recitar a origem secreta de cada super-herói membro da Liga Termonuclear pela Liberdade do Capitão Napalm.
(Professora): Quero falar com você ao final da aula, Calvin.
(Calvin): Eu não sou idiota. Eu só tenho uma atração por informação inútil.

terça-feira, novembro 06, 2012

Versos do Dia: Time is Running Out (Muse)


" (...) Bury it
I won't let you bury it
I won't let you smother it
I won't let you murder it

Our time is running out
And our time is running out
You can't push it underground
We can't stop it screaming out
(...)"